Object First – Instalação
Fala pessoal, tudo em ordem?
Hoje estou iniciando uma série de posts sobre a Object First. Vamos passar pelo processos de instalação, ajustes iniciais, atualização e até mesmo a criação de um bucket e configuração dele no Veeam.
Falando bem resumidamente sobre a Object First, é uma empresa que foi criada pelos mesmos fundadores da Veeam (talvez o mais conhecido seja o Ratmir Timashev). E não por coincidência, é 100% compatível e pensada para funcionar em conjunto com a Veeam. Mas é importante saber: embora utilize o protocolo S3, nenhuma outra ferramenta está homologada para trabalhar com Object First.
Outro ponto interessante é que os appliances são sempre físicos. Existe um virtual appliance, entretanto, é apenas para testes/demonstração. Vocês também vão encontrar o mercado chamando a solução da Object First de #Ootbi, que significa Out-of-the-Box Immutability. Um dos grandes diferenciais da solução é a segurança implementada, de uma maneira bem simples, e o desempenho.
Antes de iniciarmos, vale lembrar que a Object First, assim como várias empresas da área de tecnologia, tem um programa de comunidade. Ele é chamado de Object First Aces, composto por pouquíssimos profissionais do mundo todo (menos de 40). Esse ano tive a honra se ser escolhido para fazer parte dele. Se quiserem conhecer quem são os membros ou saber um pouco mais sobre o programa, clique aqui.
Agora que as apresentações foram realizadas, mãos a massa. Primeiro passo é fazer o deploy do .OVA no VMware. Não vou entrar no passo-a-passo desse processo, vamos direto para a instalação.
Considerando que a imagem foi importada e VM ligada, nos deparamos com a primeira tela da instalação. Nela podemos escolher entre Object First Ootbi, Advanced options for Object First Ootbi ou UEFI Firmware Settings. Para a instalação básica inicial, selecionaremos Object First Ootbi.
Agora, temos o License Agreement. Para “passar de fase”, tem que aceitar… sem choro.
A próxima tela é bem importante. Nela escolhemos se vamos fazer uma instalação nova, do zero e criar um novo cluster… ou se vamos ingressar o nó em um cluster já existente. Como no nosso exemplo é o primeiro nó, então selecionamos I don’t have an Ootbi cluster. Configure a new cluster for the appliance e depois Next.
Mais um passo importante: configurações de rede. Insira os parâmetros do seu ambiente e selecione Next.
Após definir as configurações de rede, vamos dar um nome para o appliance. No exemplo, eu coloquei ootbi-lab. Feito isso, vamos em Next.
Como cada segundo é importante, uma configuração que deve ser realizada já no deploy é a definição do NTP server. Usei o servidor do ntp.br para fazer o sincronismo.
Depois de definir o NTP server, o wizard vai realizar uma sincronização do relógio já tentar se conectar à internet para fazer um update. Como essa VM não tinha acesso à internet ainda, não foi possível atualizar. O assistente ainda nos pergunta se desejamos configurar um servidor de proxy para tentar novamente. Aqui vamos pressionar Esc e ignorar essa configuração, afinal, é possível fazer tudo isso depois na console web.
Agora precisamos definir as configurações de rede do cluster. Lembrem-se que, no futuro, posso adicionar mais nós e será através desse IP (que vamos configurar agora) que faremos gerenciaremos de toda a solução. Meu cluster vai se chamar ootbi-cluster.
Já estamos caminhando para o final da instalação, mas antes, precisamos definir uma senha para se conectar. O usuário padrão “objectfirst” é criado automaticamente. A senha deve conter, no mínimo: 12 caracteres, incluindo uma letra maiúscula, uma minúscula, um número e um caractere especial. Se você não atender algum dos requisitos, vai receber uma mensagem igual essa:
Se isso acontecer, pressione Enter ou Esc, volte na tela anterior e crie uma senha que atenda aos requisitos especificados.
A próxima tela do instalador mostra um resumo das configurações:
Depois pergunta se você deseja ativar os serviços de telemetria, onde você permite que alguns relatórios de eventos críticos e estatísticas básicas sejam compartilhados com a Object First. Nenhum dado backupeado ou algo do tipo é enviado ao ativar a telemetria.
Feito isso, finalizamos a instalação do Ootbi. Pra quem conhece VMware, vai perceber que a tela a seguir não é nenhum pouco estranha:
Agora, para validar que está funcionando, basta digitar o IP do node ou o IP do cluster no navegador, usar a porta 8443, e teremos acesso a console gráfica da solução:
E aí pessoal, o que acharam do processo de instalação? Particularmente, achei muito fácil e intuitivo. Nos próximos posts vou navegar na console e mostrar como fazer algumas operações.
Um abraço.
Até a próxima!